Cryptosporidium spp. (Tyzzer, 1907) em peixes-boi marinhos (Trichechus manatus) (Linnaeus, 1758) e peixes-boi amazônicos (Trichechus inunguis) (Natterer, 1883) no Brasil
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5689 |
Resumo: | O objetivo neste trabalho foi verificar a ocorrência de oocistos de Cryptosporidium spp. em peixes-boi marinhos (Trichechus manatus) e peixes-boi amazônicos (Trichechus inunguis) no Brasil, além de avaliar a transmissão hídrica deste coccídio e a sua influência com os funcionários diretamente envolvidos no manejo dos animais mantidos em cativeiro. Para tanto foram coletadas amostras fecais provenientes de 34 peixes-boi marinhos, 12 peixes-boi amazônicos e 21 funcionários envolvidos em atividades de manejo, bem como amostras de água superficial destinada a manutenção e consumo dos animais. As amostras fecais foram processadas através da sedimentação pelo formoléter e coradas pela técnica de Kinyoun. No que concerne as amostras de água, estas foram submetidas ao processo de filtração em membranas (47 mm de diâmetro e 3 μm de porosidade) sob pressão negativa. No final das análises, as amostras positivas foram submetidas ao Teste de Imunofluorescência Direta. Os resultados obtidos namicroscopia de luz e fluorescência revelaram oocistos de Cryptosporidium spp. em 25% (34/136) e 4,30% (05/115), sendo inerentes respectivamente aos peixes-boi marinhos e amazônicos, 23,80% (10/42) do material proveniente dos funcionários e 66,67% (04/06) das análises de água. Os resultados finais apontam a possibilidade dos peixes-boi marinhos e peixes-boi amazônicos infectarem-se com Cryptosporidium spp., e participar da epidemiologia das doenças veiculadas pela água, através da eliminação de oocistos viáveis ao ambiente que podem infectar o homem e um grande número de animais domésticos e silvestres. O controle da freqüência de infecções de Cryptosporidium spp. nos funcionários diretamente envolvidos no manejo e cuidados dos animais mantidos em cativeiro pode ser um dos caminhos para prevenir a infecção nas espécies de peixes-boi. |