Desempenho agronômico de clones de palma forrageira em função do tipo de adubo orgânico
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Serra Talhada Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8067 |
Resumo: | A região semiárida brasileira é caracterizada por apresentar elevada demanda atmosférica, precipitações pluviométricas irregulares e mal distribuídas espaço-temporal, que afetam na atividade agrícola. Logo, a pecuária desponta como uma importante atividade regional. Todavia, a produção de forragem, normalmente, sofre sazonalidade quantitativa e qualitativa, influenciando na viabilidade dessa atividade. Para a sua sustentabilidade,recomenda-se o uso de forragens nativas e ou adaptadas à região. Nesse contexto, a palma forrageira surge como uma alternativa devido a sua adaptabilidade às condições edafoclimáticas de ambientes áridos e semiáridos. Como a maioria das culturas, a palma responde muito bem aos tratos culturais, por exemplo, adubação e irrigação. O cultivo de palma para forragem, em condições irrigadas e com o uso de fertilizantes orgânicos pode ajudar na maximização produtiva. Diante do exposto, objetivou-se avaliar os efeitos da adubação orgânica, com esterco e biofertilizante líquido,no desempenho agronômico de dois clones de palma forrageira. O experimento foi conduzido em vasos de 21 L no município de Serra Talhada, Pernambuco. Os clones Orelha de Elefante Mexicana (OEM, Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e a Miúda (MIU, Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) foram dispostas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5+1x2, com cinco doses de biofertilizante à base de esterco caprino (BioCapri) (0 mL; 50 mL; 100 mL; 150 mL e 200 mL planta-¹ mês-¹) e uma dose de esterco (180 cm³ planta-¹), com nove repetições. O BioCapri foi aplicado mensalmente entre junho e novembro de 2017. A irrigação foi realizada uma vez por semana com base na evapotranspiração da cultura. Os dados morfológicos das plantas e dos cladódios foram coletados ao longo do tempo, e a massa fresca por planta na ocasião da colheita.Verificou-se que a aplicação do BioCapri não interferiu na maioria das características morfogênicas e na produção de biomassa fresca da palma forrageira (p > 0,05). Na avaliação dos clones, a OEM destacou-se na produção de massa fresca, enquanto que a MIU possuiu maior espessura e comprimento de cladódios. Conclui-se que, a aplicação de doses até 200 mL de BioCapri pouco contribuíram para o rendimento da palma forrageira. |