Efeito protetor do resveratrol sobre o desenvolvimento inicial de plântulas de Lactuca sativa L. expostas ao sulfato de níquel
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Serra Talhada Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9304 |
Resumo: | Atividades antropogênicas com potencial poluidor constituem um problema de grande relevância, pois acarretam na contaminação de solos por metais tóxicos em muitas partes do mundo. O acúmulo desses metais tóxicos é motivo de preocupação na produção agrícola, por se tratar de um grupo de metais contaminantes com alta capacidade de persistência no ambiente, por serem bioacumuláveis e não se decomporem e nem serem facilmente metabolizados pelas plantas. O Ni é um micronutriente essencial para o crescimento ideal das plantas em baixas concentrações, mas sua toxicidade é considerada mais importante que sua deficiência, devido aos efeitos deletérios serem mais agressivos. Concentrações excessivas de Ni influenciam a dinãmica morfológica, anatômica e bioquímica das plantas. Posto isto, há um interesse crescente focado no desenvolvimento e uso de biomoléculas potencialmente quelantes, como uma alternativa viável no processo de remediação de solos ou proteção vegetal. Posto isso, o estudo teve como objetivo avaliar o efeito protetor do resveratrol (RES) sobre a fitotoxicidade induzida por níquel em plântulas de Lactuca sativa L. cultivada em microambientes. A pesquisa foi desenvolvida em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições, de 30 sementes de alface. O estudo foi dividido em dois experimentos, o primeiro consistiu em diferentes concentrações do RES e o segundo das combinações das concentrações não tóxicas do RES com níveis tóxicos do NiSO4, mais os grupos controles: água destilada e concentrações isoladas do RES e NiSO4. Foram analisados parâmetros de germinação, morfológicos e bioquímicos nas plântulas cultivadas. Os resultados obtidos indicam que o NiSO4, quando aplicado isoladamente, causou toxicidade nas plântulas de alface, mas quando analisamos as combinações NiSO4 + RES, denotamos um efeito protetor significativo do RES sobre a toxicidade causada por NiSO4. Assim, a aplicação exógena do RES pode ser uma grande promessa agrícola na fisiologia de estresse causado por metais tóxicos, por possuir ação quelante. No entanto, são necessários novos estudos para melhorar a compreensão dos mecanismos exatos envolvidos nas ações da biomolécula. |