Momento ideal da inseminação artificial em tempo fixo com sêmen sexado na produção in vivo de embriões bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: MONTEIRO JUNIOR, Pedro Leopoldo Jerônimo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5812
Resumo: O desenvolvimento da biotecnologia da reprodução vem contribuindo decisivamente para o aumento da produção e da produtividade na pecuária bovina, ao possibilitar a exploração mais efetiva de animais de valor genético superior. A transferência de embrião por multipla ovulação (MOET) possibilita a produção de mais de uma cria por fêmea por ano. Com a introdução do sêmen sexado em escala comercial, a MOET foi impulsionada, levando em consideração os fatores limitantes da fertilização in vitro, relacionados à criopreservação de embriões. Apesar dos consideráveis avanços no processo de sexagem espermática, a taxa de fertilidade obtida com uso deste tipo de sêmen ainda é menor do que aquela obtida com uso do sêmen convencional. Objetivou-se estudar o efeito do tipo de sêmen (convencional ou sexado) e do momento de inseminação artificial (IA) na taxa de fertilização de vacas Bos taurus superovuladas. Em dia aleatório do ciclo estral, correspondendo ao D0, as vacas (n=9) receberam um implante intravaginal de Progesterona (P4), associado a 3 mg de Benzoato de estradiol. No D4 teve início a estimulação folicular com 200 mg FSH-p, administrado em doses descrescentes, durante quatro dias, com duas aplicações diárias, a intervalo de 12 h. Juntamente com a 5ª e a 6ª dose de FSH foram administradas 0,150 mg d-Cloprostenol. O implante de P4 foi retirado no D7,5 e no D8,5 foram administrados 25 mg de LH. As inseminações foram realizadas de acordo com o tipo de sêmen (convencional ou sexado) e o momento das IAs: G1= sêmen convencional e IAs 12 e 24 h após a administração de LH (grupo controle); G2= sêmen sexado e IAs 12 e 24 h após a administração do LH; G3= sêmen sexado e IAs 24 e 36 h após a administração do LH. Cada fêmea foi submetida a três tratamentos superovulatório (cross-over). No D15 os embriões foram coletados, pelo método não-cirúrgico, avaliados e classificados. O percentual de estruturas fertilizadas para os grupos G1, G2 e G3, foram de 60,87% (42/69), 10,00% (9/90) e 36,54% (19/52), respectivamente, sendo o G1 superior (p<0,05) aos G2 e G3, enquanto o G3 foi superior (p<0,05) ao G2. Desta forma, conclui-se que a inseminação artificial com sêmen sexado em vacas Bos taurus superovuladas pode ser procedida 24 e 36 h após a administração do LH. Todavia, mais estudos devem ser realizados visando obter taxa de fertilização semelhante àquela obtida com sêmen convencional.