Sustentabilidade ecológica da ictiofauna capturada pela pesca de covo no litoral norte de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SOUZA JÚNIOR, Leandro Augusto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7935
Resumo: A pesca de covo é um dos métodos de pesca mais antigos utilizados e em Pernambuco, essa arte de pesca iniciou na década de 70 com a pesca da lagosta. Porém, devido ao seu declínio, a pesca mudou seu direcionamento para a captura de peixes ósseos, tendo como alvo o saramunete. O presente estudo teve como principal objetivo analisar a composição de peixes capturados pela pesca de covo, suas características morfológicas, sazonais e espaciais e indicar a vulnerabilidade destas. Ao todo, foram coletados 528 indivíduos de 25 espécies, das quais o Haemulon aurolineatum foi a espécie mais abundante, seguido do Lutjanus synagris e Pseudupeneus maculatus. Dados da composição de captura indicaram que o saramunete e o ariocó apresentaram um alto índice de indivíduos abaixo do L50 e que sua maioria foi capturada pela pesca em Jaguaribe, que atua em profundidades inferiores a 40m. A análise de produtividade-susceptibilidade apontou que as espécies-alvo (L. synagris e P. maculatus) ainda são as mais vulneráveis à pesca de covo, devido a uma produtividade relativamente baixa e um alto direcionamento da pesca para ambas, que aumenta sua susceptibilidade.