Indução de resistência no manejo da fusariose e podridão negra do abacaxi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MELO, Luiz Gustavo de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6020
Resumo: Fusarium guttiforme e Thielaviopsis ethacethica são responsáveis por inúmeras perdas no que concerne o cultivo do abacaxi. Apesar da fusariose ser considerada uma doença de pré-colheita, seus danos ao fruto, refletem negativamente na comercialização; já T. ethacethica, responsável pela podridão negra do fruto do abacaxizeiro, é uma doença tipicamente de pós-colheita, causando perdas principalmente em frutos destinados tanto a indústria como ao consumo in natura. Dessa forma os dois fitopatógenos em questão abrangem toda a cadeia produtiva do abacaxi. Diante da relevância desses agentes etiológicos e dos altos níveis de infecção nas regiões produtoras do fruto este trabalho buscou avaliar efeito de produtos alternativos no manejo da fusariose do abacaxizeiro e da podridão negra do abacaxi, bem como verificar as possíveis alterações físico-quimicas e bioquímicas que estes possam causar nos frutos. No primeiro artigo, o efeito de produtos alternativos no manejo da fusariose foi analisado na fase pré-colheita, por infecção natural em campo, bem como levantamento de incidência da fusariose do abacaxizeiro. No segundo artigo, o efeito de produtos alternativos no manejo da podridão negra foi analisado na fase pós-colheita verificando sua ação sobre a severidade das lesões nos frutos e possíveis alterações no crescimento micelial e esporulação de T.ethacethica. Os produtos testados foram fosfito de potássio (FK), fosfito de cálcio (FCa), fosfito de cobre (FCu), Agro-Mós (AGM), silicato de cálcio (SCa), Biopirol®, Bion®e carbendazim ccab 500 sc, aplicados nas dosagens recomendadas pelos fabricantes. Para as análises de infecção natural por Fusarium os resultados mostraram que FK, FCu e biopirol foram eficientes no controle da incidência da doença. As análises físico-químicas mostraram que os tratamentos não promoveram alteração no pH dos frutos, enquanto que na bioquímica apenas FK promoveu a expressão da enzima β-1,3‑glucanases em frutos de abacaxi. Relacionado à T. ethacethica, os resultados mostraram que Bion®, Agro-mos e FK foram capazes de controlar a podridão negra no fruto. FK inibiu o crescimento micelial e a esporulação do patógeno. Os produtos aplicados proporcionaram alterações nos teores de pH, SST e ATT. Alterações bioquímicas não foram observadas pela aplicação dos produtos.