Tecnologia de sementes de Pachira aquatica Aubl

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: LIMA, Amanda de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6700
Resumo: Os experimentos foram realizados no Laboratório de Análise de Sementes - (LAS) da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns UFRPE/UAG, em Garanhuns-PE. Os frutos e as estacas de Pachira aquatica Aubl. foram coletados de cinco árvores matrizes localizadas na UFRPE/UAG, com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das sementes de P. aquatica submetidas à secagem, ao estresse salino, e a influência de extratos vegetais no enraizamento das estacas. No primeiro experimento foi realizado à secagem das sementes sob temperatura de 35 ºC, pelos seguintes períodos de exposição: 0 (sem secagem), 24, 48, 72 e 96 horas; e avaliados o teor de água, germinação, primeira contagem e índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento e massa seca da raiz e parte aérea das plântulas. No segundo experimento foi realizada a simulação do estresse salino utilizando-se como soluto o cloreto de sódio (NaCl), nas concentrações de 0,0 (controle); 3,0; 6,0; 9,0; 12,0 e 15,0 dS.m-1 diluídas em água destilada e deionizada, posteriormente as sementes foram postas para germinar nas temperaturas de 25 ºC e 30 ºC. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, e foram avaliadas a porcentagem de germinação, IVG, comprimento de plântulas (raiz e parte aérea) e massa seca da parte aérea. O terceiro experimento foi realizado o enraizamento de estacas de P. aquatica imersas em extrato de Salix babylonica e Cyperus rotundus nas concentrações de 0, 10, 25, 50 e 100%, cada, e imersão em fertilizante comercial Forth®. Após 60 dias do plantio das estacas foram realizadas as avaliações de porcentagem de estacas enraizadas, número de raízes/estaca, número de brotações, número de folhas, número de estacas com brotações e massa seca das folhas. As sementes da espécie Pachira aquatica são dispersas com teor de água muito elevado (55%), e uma pequena redução nesse valor compromete sua qualidade fisiológica, permitindo caracterizar as sementes desta espécie como recalcitrantes. O aumento da concentração salina no substrato reduz a germinação e o vigor das sementes de P. aquatica, principalmente quando as sementes são submetidas a temperatura de 25 ºC. As sementes de P. aquatica são tolerantes a salinidade, sob temperatura de 30 ºC, com redução na germinação das sementes em concentrações acima da concentração de 6,0 dS.m-1. A P. aquatica é uma espécie de fácil enraizamento, não sendo necessário o uso de fitohormônio e fertilizante comercial Forth®. A aplicação de extratos de folhas de Cyperus rotundus e de Salix babylonica não se constitui uma alternativa viável na produção de mudas de P. aquatica.