Efeitos do hormônio 17 -metiltestosterona na masculinização do peixe Betta splendens Regan, 1909

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: KIM, Fernando Jun-Ho Peixoto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6314
Resumo: A biotecnologia tem se espalhado por todos os ramos da aqüicultura, especialmente no que se refere à reversão sexual e masculinização de peixes. O macho da espécie Betta splendens apresenta coloração vibrante em seu corpo e nadadeiras maiores em relação as fêmeas, características essas, procuradas pelos criadores ornamentais. Estudos visando a masculinização, bem como técnicas e protocolos para a reversão sexual do beta através de indução hormonal são de grande aplicabilidade na aqüicultura ornamental. A reversão se deu por um único banho de imersão com 500 μg/L do hormônio 17 -metiltestosterona (MT) durante 24 horas em peixes com 2, 4, 10, 30 de vida, inclusive em seus ovos. Apesar da proporção sexual fenotípica de 100% de machos, quanto mais jovens os peixes submetidos ao tratamento, maior sua mortalidade. Além do crescimento de todos os peixes tratados ter sido inferior significativamente ao controle. Na masculinização foram utilizadas concentrações de 10, 30 e 60 mg/Kg de MT na ração em fêmeas adultas de beta. Ao final de 90 dias, todas as fêmeas tratadas apresentaram crescimento do corpo e nadadeiras significativamente maiores que as do controle, além de apresentarem características fenotípicas masculinas, inclusive quanto ao comportamento reprodutivo. O presente trabalho demonstrou que ao invés da reversão sexual, a masculinização de fêmeas adultas de beta pode ser utilizada por produtores que buscam aumentar os seus lucros.