Análises agronômicas e sensoriais de cultivares de milho para produção de minimilho nas condições de zona da mata do Estado de Pernambuco
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7114 |
Resumo: | No Brasil, o milho é uma das principais culturas e cerca de 80% da produção nacional é para abastecer o mercado interno. O minimilho, é o nome dado à espiga de milho antes que ocorra a polinização e seu cultivo dura aproximadamente 70 dias. Não há relatos de materiais genéticos comerciais específicos para a utilização como minimilho. Teoricamente, pode-se utilizar qualquer tipo de milho. Sua produção ainda é pouco explorada, embora os mercados interno e externo sejam promissores. Um fator que contribui bastante para isso é a limitada disponibilidade de informações a respeito de sua produção. Na busca de contornar essa situação, investir no nível tecnológico para condução da cultura e aumentar a produtividade foi o objetivo deste trabalho, no qual foram avaliadas e selecionados genótipos de milho mais promissores à produção do minimilho, desenvolvendo-se caracteres agronômicos e sensoriais, bem como sua eficiência para o plantio na Zona Mata em Pernambuco, Brasil. Os experimentos foram conduzidos no campus experimental da Fitotecnia na UFRPE, entre os anos de 2014 e 2016 e a análise sensorial foi realizada no laboratório de Gastronomia da UFRPE. As características agronômicas avaliadas foram: altura da planta; diferenciação da panícula; comprimento da espiga; diâmetro da espiga; peso da espiga; peso das espigas após 12 dias na geladeira; altura do pendão no dia da colheita; altura da primeira espiga; número de espigas e peso da parte aérea. A avaliação sensorial foi realizada com base na aceitação das conservas, intenção de compra e nos atributos visuais, olfativos e gustativos. As variáveis agronômicas que mais influenciam na produção do minimilho foram: número de espigas; altura de planta aos 30 e 60 dias após a emergência; peso de espigas sem espalha; altura do pendão no dia da colheita e peso da parte aérea. Os genótipos CMS47 e a variedade BR5039 (São Vicente) destacaram-se com maior número de espigas e baixa produção de peso da parte aérea, todos os genótipos se portaram como super precoces. Os genótipos CMS47 e o AL-25 foram os melhores descritos pelos atributos da análise sensorial. O genótipo CMS47 foi o que teve a maior intensão de compra, devendo ser utilizado em programas de melhoramento genético para a produção de minimilho por produzir o maior número de espigas, baixo peso da pare aérea e um potencial elevado de aceitação pelos consumidores. |