Determinação dos parâmetros de transporte do potássio em solos fertirrigados com vinhaça

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: RODRÍGUEZ, Mercy Astrid Moreno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Tecnologia Rural
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8500
Resumo: O acelerado crescimento da população tem incrementado a demanda do consumo de bioetanol e outros produtos derivados da cana-de-açúcar no Brasil, e este, por sua vez, desperta preocupação pelo cuidado com o meio ambiente, começando utilizar técnicas no processo que melhoram a destinação de subprodutos destas atividades. A vinhaça é um dos resíduos gerados da destilação do álcool e que pelas suas características físico-químicas, possui teores de nutrientes como o potássio (K+), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+), fósforo (P), entre outros, que podem atuar no solo e na planta ao serem fertirrigados. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a interação e o transporte do íon potássio (K+), aplicado via vinhaça, em um Argissolo Amarelo distrófico cultivado com cana-de-açúcar, em colunas de solo, identificando assim as possíveis interações de adsorção, retenção e lixiviação deste elemento. Os ensaios foram realizados em colunas de solo, no laboratório de Avaliação da Contaminação do Solo LACS/UFPE. Para avaliar a interação, utilizou-se o modelo de convecção dispersão (CDE) e o modelo CDE – dois sítios (CDE-2S) de sorção através do programa CXTFIT, que permite o ajuste dos dados experimentais ao modelo. O modelo CDE-2S representou bem os dados experimentais das curvas de eluição do K+ para ambas as colunas, indicando a existência do não-equilíbrio químico, ou seja, uma cinética de sorção. O modelo de avaliação permitiu determinar a capacidade de retenção e de dispersão do íon K+ no solo, o qual demostrou que a dosagem de vinhaça para uma camada de 0-20 cm, deve ser de maneira controlada, para evitar a lixiviação e consequente contaminação das águas subterrâneas.