Avaliação de iniciadores específicos para detecção de grupos de anastomose de Rhizoctonia solani
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7832 |
Resumo: | O gênero Rhizoctonia é formado por grupos de indivíduos relacionados, mas geneticamente distintos agrupados com base em características moleculares e um método clássico de compatibilidade vegetativa, denominados grupos de anastomose (AGs). Nesse contexto, vários iniciadores específicos baseados na região do espaçador interno transcrito (ITS) já foram desenvolvidos para discriminar AGs e seus subgrupos no complexo de espécies de Rhizoctonia, mas inexistem estudos da eficácia desses iniciadores considerando um grande número de AGs conhecidos. Portanto, o objetivo deste trabalho, foi avaliar a eficácia de iniciadores específicos para detecção dos quatro predominantes AGs de Rhizoctonia solani predominantes em nível mundial (AG-1 IA, AG-1 IB, AG-2-1, AG-3 PT, AG-3 TB, AG-4 HGI e AG-4 HGII). Inicialmente o DNA genômico de treze isolados de R. solani e sete de Rhizoctonia binucleado pertencentes a diferentes AGs foram extraídos e quantificados. A região ITS do DNA ribossômico destes isolados foi sequenciada utilizando iniciadores universais (ITS1 e ITS4) para confirmar a identicidade dos AGs. As relações filogenéticas foram analisadas pelo método de máxima verossimilhança individualmente. Os isolados de R. solani e Rhizoctonia binucleada juntamente com espécies fúngicas não relacionadas utilizadas como controle negativo (Fusarium oxysporum, Macrophomina phaseolina e Sclerotium rolfsii) foram testados simultaneamente com cada conjunto de iniciadores descrito acima. A identidade de todos os AGs de R. solani e Rhizoctonia binucleadas foram confirmados através de análises filogenéticas das sequências da região ITS. Os resultados das análises de PCR mostraram que todos os conjuntos de iniciadores amplificaram outros AGs sob as condições indicadas e muitos destes iniciadores produziram amplificações para espécies fúngicas não relacionadas com R. solani. Concluímos que o exclusivo uso destes iniciadores não é indicado para detecção de AGs, visto a grande diversidade intra e interespecífica das espécies de Rhizoctonia. Portanto é de grande importância o desenvolvimento de novos iniciadores baseado em regiões gênicas mais variáveis considerando o número de AGs atualmente conhecidos. |