Agentes parasitários em animais silvestres, sinantrópicos e domésticos : aspectos clínicos, epidemiológicos e de saúde pública
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7294 |
Resumo: | Este trabalho descreve os principais aspectos clínicos, epidemiológicos e de saúde pública de animais silvestres, sinantrópicos e domésticos naturalmente infectados por agentes parasitários. Para isso foram analisadas diferentes amostras biológicas (sangue, fezes, fragmentos de pele, fígado e/ou baço) de animais silvestres, sinantrópicos e/ou cativos, e domésticos proveniente de diferentes municípios dos estados de Pernambuco e Sergipe, Brasil. Na Ilha de Fernando de Noronha os 37 gatos ferais e 30 roedores capturados foram positivos na técnica de FLOTAC® para 17 gêneros e/ou espécies de endoparasitos gastrointestinais, sendo Ancylostoma e Strongyloides os parasitos mais frequentes. Já em uma área urbana do Estado de Sergipe foram observados que os mamíferos voadores Molossus molossus, Myotis lavali e Noctilio albiventris são parasitados por helmintos e protozoários pertencentes a 11 taxóns distintos, sendo as famílias Ancylostomatidea e Hymenolepididae os enteroparasitos mais frequentes nestas espécies de morcegos neotropicias do Brasil. Em Pernambuco, foram analisadas por meio do FLOTAC® 110 amostras fecais de roedores silvestres e sinantrópicos, sendo detectado os seguintes parasitos gastrointetsinais zoonóticos: Angiostrongylus cantonensis, Aspiculuris tetraptera, Entamoeba spp., Hymenolepis nana, Moniliformes moniliformis, Syphacia obvelata, Strongyloides spp., Taenia spp. e Trichuris sp. Por outro lado, em carnívoros e primatas não-humanos selvagens cativos do CETAS-SE foram detectados por meio de testes parasitológicos, imunológicos e/ou moleculares os seguintes agentes parasitários: Ancylostoma sp., Cryptosporidium sp., Cystoisospora sp., Entamoeba sp., Giardia sp., Strongyloides sp., Toxocara sp. e Taenia sp., além de DNA do complexo Leishmania donovani e Toxoplasma gondii. Por fim, emu ma área endêmica para Leishmaniose Visceral de Pernambuco foi confirmado que Didelphis albiventris, Oligoryzomys nigripes e os cães estão participando do ciclo biológico do complexo L. donovani. Desta forma, pode-se concluir que os animais silvestres, sinantrópicos, cativos e domésticos são acometidos por diferentes agentes parasitários, sendo algumas particularmente de caráter zoonótico, oferecendo risco a saúde pública. |