Fragmentos de história em versos : literatura de folhetos na primeira república (1889-1929)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4769 |
Resumo: | O folheto de versos se constitui como uma produção literária que pode ser utilizada como uma importante fonte de pesquisa histórica. Esse tipo de documentação entrou no campo de estudos e pesquisas do universo acadêmico a partir da corrente historiográfica da Escola dos Annales, com a Nova História Cultural. Dessa forma, utilizamos os escritos dos poetas da arte de versejar com o intuito de analisar a construção, as transformações e as permanências peculiares da sociedade brasileira, dentro do recorte temporal pelo qual nos propomos a trabalhar (1889 - 1929), a partir de um recorte espacial, Pernambuco. Nessa perspectiva, fazendo uso de versos rimados de poetas como Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista, a fim de pormenorizar a análise documental, fundamentamo-nos teórica e metodologicamente em autores como Roger Chartier, a partir dos conceitos de prática, apropriação e representação; Reinhart Koselleck, em seu conceito de tempo; Michel Foucault na perspectiva da função-autor; e Durval Muniz, com a ideia de invenção do Nordeste. Compreendemos que a literatura de folhetos relata os acontecimentos políticos, econômicos, religiosos e culturais de um determinado período e tessitura social, configurando-se como uma das possibilidades de memória, documento e registro da história da sociedade brasileira. |