Os versos da globalização: migração, resistência e cultura política na literatura de folhetos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16319 |
Resumo: | Nos finais da década de 70, as obras que retratam as experiências migratórias dos nordestinos e o cotidiano dos trabalhadores nos grandes centros urbanos se tornaram expressivas na Literatura de Folhetos. Nesse contexto, temos uma produção significativa de cordéis sobre as representações do trabalho no mundo globalizado. Por um lado, as obras trazem a exclusão social como aspecto principal, em um momento histórico marcado pelo desemprego e aumento considerável das vítimas da miséria social (trabalhadores pobres e migrantes). Por outro, demonstram que houve uma ampliação das fontes de trabalho nos grandes centros urbanos do país (com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro), especialmente nos setores da construção civil e do trabalho informal. O corpus poético relativo ao campo temático, permitiu-nos acenar a indignações dos poetas acerca das condições modernas de trabalho e a exploração dos nordestinos migrantes. Fazemos uso dessa fonte histórica para compreender: a trajetória dos poetas nas metrópoles; o processo de construção identitária sobre o migrante nordestino; uma narrativa sobre os impactos do processo de globalização na vida do sujeito comum; dentre as mais diversas expressões artísticas que dialogam com as temáticas dos Folhetos tendo como ponto de partida o processo de exclusão social no contexto da modernidade. |