Isolamento de metabólitos secundários de Caulerpa racemosa e avaliação farmacológica em modelo de infecção por Leishmania sp

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: FERREIRA, Laisla Carolina Andrade
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco; Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal; Brasil; UFRPE; Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal
• Palavras-chave em Português: Algas marinhas; Caulerpa; Metabólito secundário; Extração em fase sólida; Leishmania amazonensis; CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA
• Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9647

As algas marinhas são fontes promissoras de metabólitos secundários que podem ser utilizados na indústria farmacêutica. Caulerpa racemosa é conhecida como “uvas-do-mar” e habita próximo a superfície arenosa em águas profundas. É conhecida pelas atividades biológicas como ação antibacteriana, antifúngica, antidiabética, antioxidante, antinociceptiva, anti-inflamatória e leishmanicida. O presente trabalho teve como objetivo analisar o perfil químico e a atividade leishmanicida das frações obtidas através de extração em fase sólida (SPE) da alga C. racemosa contra a espécie de Leishmania amazonensis. A alga foi extraída com etanol e o extrato etanólico foi submetido ao fracionamento em SPE com metanol e água em proporções diferentes, sendo obtidas seis frações que foram analisadas por UPLC-ESI-qTOF-MSE e submetidas ao testes de viabilidade celular em L. amazonensi. A análise permitiu identificar os alcaloides: monometil caulerpinato, caulerpina, ácido caulerpínico, caulersina, ácido caulerpínico e um novo composto derivado da caulerpina que foi isolado e identificado por técnicas espectroscópicas como sendo o etil metil caulerpinato, A atividade leishmanicida contra as formas promastigotas de L. amazonensis do extrato etanólico e das frações de C. racemosa foi significativa nas concentrações de 5, 10 e 20 μg/mL. As principais substâncias identificadas na espécie C. racemosa foram alcaloides derivados da caulerpina e tanto o extrato etanólico bruto como as frações SPE apresentaram atividade leishmanicida.