Utilização de macroalgas marinhas arribadas em dietas para o camarão Litopenaeus vannamei (Boone,1931)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: SILVA, Robson Liberal da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6455
Resumo: A utilização de macroalgas marinhas arribadas em dietas para camarão é pioneira, no Brasil. Foram pesquisados mais de quatro mil trabalhos, em sua grande maioria em revistas internacionais, cerca de 40 se referiam ao uso de macroalgas para alimentação de organismos aquáticos. Para se avaliar as dietas à base dessas algas foram realizados dois experimentos intitulados: Efeito de dietas à base de macroalgas marinhas arribadas no crescimento e sobrevivência do camarão marinho Litopenaeus vannamei (Boone, 1931) e Digestibilidade de rações experimentais à base de macroalgas marinhas arribadas como dieta do camarão marinho Litopenaeus vannamei (Boone, 1931). Com o intuito de verificar a conversão alimentar, sobrevivência e o crescimento, no primeiro experimento testaram-se quatro dietas (cinco réplicas, cada uma), com 30% de proteína bruta (isoprotéica) e 300Kcal/100g (isocalóricas), uma dieta controle sem macroalgas (ração D) e três contendo 13% (ração C), 26% (ração D) e 39% de macroalgas (ração A), num período de 45 dias. No outro experimento verificaram-se a digestibilidade, hidroestabilidade e os custos de produção das quatrodietas. Para os estudos da digestibilidade 300 camarões foram alimentados (8% da biomassa), por 10 dias, com peso médio de 0,68g. A perda da matéria seca (PMS) foi avaliada nos tempos de imersão em água de 30, 60, 90, 120 e 240 minutos. Os valores de ganho de biomassa, taxa de crescimento específico (SGR) e sobrevivência comparativamente não apresentaram diferenças significativas (P>0,05). A conversão alimentar variou entre 1,79 e 2,08, apresentando diferenças significativas entre os tratamentos, entretanto semelhantes nas rações A e B; C e D (P≤0,05). A digestibilidade aparente da matéria seca para as quatro dietas variaram de 73,12%±8,08 a 77,52%±8,73, não havendo estatisticamente diferença significativa (P>0,05). As rações A e B foram as que apresentaram menores custos. A ração B foi a que apresentou os melhores resultados de hidroestabilidade.