Componentes do peso corporal e qualidade da carne de ovinos santa inês alimentados com dietas contendo diferentes fontes de carboidratos associadas à ureia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Felipe José Santos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6952
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito de dietas contendo milho, raspa integral de mandioca e palma forrageira associadas à ureia sobre as características qualitativas e quantitativas da carcaça, os pesos e rendimentos dos não-constituintes da carcaça e os parâmetros físico-químicos da carne de cordeiros Santa Inês em confinamento. Foram utilizados 40 ovinos da raça Santa Inês, com cinco meses de idade e peso médio de 22,6 ± 2,3 kg em delineamento inteiramente casualizado. Os animais da dieta palma mais ureia apresentaram menores pesos de carcaça fria (11,37 kg) e de comprimento externo (55,32 cm) e maiores perdas por resfriamento (6,96 %). O rendimento de carcaça fria não foi alterado quando utilizada a dieta milho mais ureia e, juntamente com a dieta raspa de mandioca mais ureia, não apresentaram diferença para a área de olho de lombo. A dieta controle proporcionou maiores pesos de perna (2,5 kg) e de paleta (1,37 kg), mas os rendimentos dos principais cortes cárneos não foram alterados entre as dietas. Maiores pesos de fígado foram encontrados para as dietas controle (0,51 kg) e milho mais ureia (0,48 kg). Entretanto, seus rendimentos não foram alterados. A dieta palma forrageira mais ureia proporcionou maior teor de umidade na carne (78,14 %) e maior valor de L* (37,54). Não houve diferença entre as dietas para a capacidade de retenção de água, perdas por cocção e força de cisalhamento. Apesar da redução do peso do produto final (carcaça), os rendimentos dos cortes cárneos de primeira categoria não foram modificados, o que faz com que o uso da mandioca e palma forrageira associadas à ureia se torne uma alternativa interessante frente à disponibilidade e custo para o uso em dietas de ovinos em regiões tropicais.