Aspectos ecofisiológicos de plântulas de Myracrodruon urundeuva Allemão (Anacardiaceae) inoculadas com Azospirillum lipoferum submetidas a estresses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Andréa dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8449
Resumo: Estresses ambientais limitam o estabelecimento e desenvolvimento de plântulas em ambientes de clima árido e semiárido. A inoculação de Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (RPCPs) minimiza os efeitos adversos de estresses em plantas cultivadas. Entretanto, poucos são os estudos que testaram a inoculação de RPCP em plantas nativas de ambientes semiárido. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as influências da inoculação de Azospirillum lipoferum no crescimento e nas respostas fisiológicas de plântulas de Myracrodruon urundeuva submetidas a estresses. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada em ambiente de viveiro. As sementes foram sanitizadas e inoculadas com a rizobactéria, com tratamento controle correspondendo as sementes que não receberam a inoculação. Três semanas após a germinação as plântulas foram transplantadas para vasos de 3,8 L. A redução da reposição de água foi conforme a evapotranspiração de referência (ET0), sendo os tratamentos: controle (100% da ET0), déficit moderado (50% da ET0) e déficit severo (25% da ET0). Foram realizadas avaliações biométricas e de biomassa, fisiológicas (trocas gasosas, teores de clorofilas), potencial hídrico, curvas de luz de eficiência fotossintéticas e avaliação da fluorescência da clorofila. As plântulas inoculadas e sob os tratamentos moderados de déficit hídrico apresentaram altura 31% maior em relação às plântulas sem inóculo. A biomassa foliar das plântulas inoculadas e sob déficit hídrico severo foi 17% superior às plântulas sem inóculo. As taxas fotossintéticas, condutância estomática e transpiração apresentaram maiores médias para as plântulas sob efeito de inoculação. O potencial hídrico das plântulas não inoculadas e sob déficit moderado foi 14% mais negativo que as plântulas com inóculo. As curvas de intensidade luminosa para as plântulas inoculadas e sob efeito de déficit hídrico apresentaram maiores valores de fotossíntese, condutância e transpiração. A fluorescência máxima apresentou as maiores médias para as plântulas inoculadas do tratamento controle de déficit hídrico e para o coeficiente de dissipação fotoquímica as plântulas inoculadas do tratamento severo de déficit hídrico se sobressaíram em relação às plântulas sem inóculo. Com isso a inoculação de RPCP em M. urundeuva apresenta-se como uma alternativa para a produção de plantas mais tolerantes ao déficit hídrico, sendo uma alternativa para a utilização dessas plantas na recuperação de áreas degradadas.