Recife entra em campo : história social do futebol no Recife (1905-1937)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: LIMA, Eduardo José Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4718
Resumo: A história do futebol pernambucano está consolidada na versão dos vencedores. Os livros mais famosos sobre o assunto, ambos do jornalista Givanildo Alves, abordam o tema pelo viés dos grandes clubes, grandes no contexto atual, e na história da Federação Pernambucana de Futebol que inclusive patrocinou uma das obras de Alves. Além de ser uma história contada pelos víeis dos vencedores não há uma ligação entre o futebol e o contexto social, o futebol não é entendido como uma prática cultural e que deveria ser analisado de acordo com esse prisma. Entendemos que para estudar o futebol é necessário entende-lo em seu contexto histórico e social. Pensa-lo como uma prática cultural polissêmica que dá margem a vários processos de apropriação. Este trabalho tem como objetivo entender essa polissemia do futebol utilizando-o como meio para o estudo do sentimento regionalista presente no Recife da década de 1920. Um sentimento expresso de várias formas teve no futebol uma forma de alcançar um grande número de pessoas já que o esporte estava dentro do circuito que podemos chamar de cultura de massas. A construção de uma identidade regional através do futebol é um ponto relevante do trabalho, pois demonstra como a cultura é um campo de disputas.