Caracterização epidemiológica da podridão mole da couve-chinesa causada por Pectobacterium aroidearum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: REZENDE, Joelma Santana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7847
Resumo: Dentre as diversas espécies olerícolas produzidas no Brasil, as pertencentes à família Brassicaceae caracterizam-se como as mais abundantes, sobressaindo-se pela sua expressão econômica, riqueza em sais minerais e vitaminas, além de baixo custo de produção. Entre as espécies botânicas pertencentes a esta família, a couve-chinesa destaca-se como uma das hortaliças mais produzidas no estado de Pernambuco. No entanto, o rendimento desta cultua pode ser reduzido devido à ocorrência de uma série de doenças, dentre as quais se destaca a podridão mole. O objetivo desse trabalho foi determinar a temperatura ideal para o crescimento in vitro dos isolados, analisar a influência da concentração de inóculo, temperatura e duração e início da umidade elevada sobre a agressividade de cinco isolados de Pectobacterium aroidearum (PA). Foram avaliadas concentrações de inóculo de 103, 104, 105, 106, 107, 108 e 109 UFC/mL; temperaturas de 15, 20, 25, 28, 30, 35, 40 °C; tratamentos com câmara úmida durante 0, 6, 12, 24 e 48 h, com início dos tratamentos imediatamente após as inoculações; e tratamentos com início da câmara úmida as 0, 6, 12, 24 e 48 h após as inoculações. Os dados obtidos foram submetidos às análises de regressão linear e não-linear para relacionar a temperatura, concentração de inóculo, duração e início da umidade elevada aos tamanhos das lesões induzidas pelos isolados de P. aroidearum. A escolha do modelo para cada experimento foi determinada pela significância da regressão (P≤0,05), coeficiente de determinação (R2>0,95), distribuição dos resíduos e quadrado médio dos erros. Os valores das variáveis estimadas pelos modelos de regressão em cada experimento foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de LSD (P≤0,05). A temperatura ideal de crescimento in vitro para os isolados de P. aroidearum foi de 24,5 °C. As condições que preporcionaram os maiores níves de severidade da podridão mole em couve-chinesa foram elevada concentração de inóculo de 109 UFC/mL, em conjunto com temperatura de 32 °C e umidade relativa elevada, próximo a 100%, durante 48 h. Este é o primeiro estudo realizado para determinação dos fatores ambientais favoráveis ao desenvolvimento da podridão mole causada por P. aroidearum em couve-chinesa. Além disso, o conhecimento aqui obtido auxiliará o entendimento de epidemias da podridão mole e o desenvolvimento de estratégias eficientes para o manejo da doença.