Práticas do catimbó: o advento da República e o controle das manifestações culturais africanas e afro-brasileiras no pós-abolição, Recife (1889-1929)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9467 |
Resumo: | Esta dissertação se constitui em uma análise a respeito da repressão e perseguição aos praticantes dos cultos de matriz afro-indígena no Recife entre os anos 1889 e 1929. Partindo através dos jornais da época podemos perceber algumas das relações de sociabilidade que se constituíram em volta desses traços culturais. Representados de maneira genérica como catimbó, essas manifestações religiosas foram por várias vezes descritas pela imprensa como um mal que deveria ser extinto da sociedade. Entendendo esse veículo de comunicação não apenas como transmissor das notícias, mas também como formadores de opiniões, buscamos entender as circunstâncias que levaram as publicações de tais manchetes. Os periódicos do período se posicionavam, quase sempre, de maneira combativa e isso pode ser observado em alguns textos jornalísticas que tentavam associar essa religião aos males sociais existentes. Para tal propósito, nos auxiliam nesse estudo autores como CAMPOS (2001), MAGGIE (1992), MOURA (1988), dentre outros pesquisadores. Destarte, procuramos compreender algumas das situações que cercavam os afrorreligiosos, bem como as relações e o convívio social, que, ora reprimia, ora se aproximava dessas pessoas. |