Mobilidade de Pratylenchus coffeae em solos com diferentes texturas e níveis de salinidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ANDRADE, Larissa Gabrielle Lino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9098
Resumo: O nematoide das lesões radiculares Pratylenchus coffeae parasita importantes culturas agronômicas no Brasil e no mundo. A salinidade do solo é outro fator que limita drasticamente a produtividade das culturas, no entanto, existem poucas informações sobre o comportamento desse nematoide em condições salinas. Além disso, a textura do solo tem grande importância na movimentação e distribuição dos nematoides no solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a mobilidade de juvenis e adultos de P. coffeae em colunas preenchidas com solos de diferentes texturas sob diferentes níveis de salinidade. Foram usadas colunas de policloreto de vinila (PVC) compostas por quatro anéis de 2,0 cm de comprimento, mais um anel de 2,0 cm de comprimento para injeção de 4000 ± 400 juvenis e adultos de P. coffeae no solo. As colunas (10,0 cm de comprimento × 4,4 cm de diâmetro interno) foram preenchidas com solo arenoso ou argiloso (densidade de 1,4 e 1,3 g cm-3, respectivamente) e soluções salinas de NaCl, CaCl2 e MgCl2 nas concentrações de 0,1; 2,1; 4,1 e 6,1 dS m-1. Cascas de inhame foram colocadas em um anel adicional nas extremidades das colunas, para servir de estímulo atrativo aos nematoides. As avaliações ocorreram aos 2, 4, 6 e 8 dias após a injeção (DAI). Em solo arenoso, as diferenças na distribuição de P. coffeae nas colunas ao longo dos dias e níveis salinos foram significativas. Aos 2 DAI, cerca de 3,6% dos espécimes já haviam migrado até 10 cm, no maior nível de salinidade (6,1 dS m-1). A migração ocorreu por toda a coluna ao longo dos dias e conforme houve incremento dos níveis de salinidade. Aos 8 DAI, 24% dos nematoides que migraram até 10 cm encontravam-se a 0,1 dS m-1; enquanto 15% deles se mantiveram no maior nível de salinidade (6,1 dS m-1). A migração horizontal de juvenis e adultos de P. coffeae foi reduzida em solo argiloso e não teve influência da salinidade.