Motilidade e migração de nematoides em ambientes salinos

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: SILVA, Ivis Andrei Campos e
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco; Departamento de Engenharia Agrícola; Brasil; UFRPE; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
• Palavras-chave em Português: Nematoide; Meloidogyne enterolobii; Pratylenchus coffeae; Salinidade; CIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLA
• Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9087

Os nematoides parasitas de plantas estão entre os principais agentes patogênicos causadores de doenças e danos às culturas, ocasionando sérios prejuízos agrícolas em todo o mundo. Contudo, outro fator limitante para a produção agrícola, em especial na região semiárida do Nordeste brasileiro, é a salinização dos solos causada por fatores naturais ou antrópicos. Embora já existam estudos relacionados à interação da textura, temperatura e umidade do solo na movimentação de nematoides parasitas de plantas, informações sobre o comportamento desses parasitas em ambientes salinos são escassas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivos avaliar a motilidade de Meloidogyne enterolobii e Pratylenchus coffeae e migração vertical de P. coffeae em meios salinos. A motilidade foi avaliada submetendo juvenis e adultos de M. enterolobii e P. coffeae em soluções salinas de NaCl, CaCl2, MgCl2 nas concentrações de 0,0 (controle com água destilada), 0,25; 0,5; 0,75 e 1 M, e em e solução mista (combinação entre os três sais na proporção 7:2:1), aos 2, 4, 6 e 8 dias de exposição. A migração de P. coffeae foi estudada em colunas segmentadas, de 10 cm de comprimento e 4,4 cm de diâmetro interno, preenchidas com solo salino (mistura de NaCl, CaCl2 e MgCl2) e não salino, e as avaliações realizadas aos 2, 4 e 6 dias após a inoculação. O aumento das concentrações salinas de todos os sais avaliados promoveu redução na motilidade de ambos os nematoides. A migração vertical de P. coffeae foi negativamente afetada pela salinidade do solo.