“Dando forma, vida e cor”: a pintura de paisagens e a construção da identidade cultural no Recife (1922-1932)
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4787 |
Resumo: | A presente pesquisa tem por objetivo “ler” a produção pictórica pernambucana na década de vinte (1922-1932) e compreender como seus possíveis significados e elementos foram interpretados, manipulados e apreciados nas construções operadas pelos pintores a respeito da identidade cultural local/nacional. Dentre uma variedade de gêneros que passam pela pintura de retratos até a pintura histórica, deteremo-nos à pintura de paisagem por esta ser recorrentemente entendida e utilizada em tais formulações como inerente à identidade e à história individual e coletiva de Pernambuco. No cerne destas formulações encontraremos o conflito entre moderno e o tradicional, evidenciando as tensões trazidas pelo discurso modernizador que contagiou o imaginário do homem recifense nos anos vinte levando artistas e intelectuais a se posicionarem contra ou a favor. Tal caso pode ser observado naqueles que se ligaram direta ou indiretamente ao movimento regionalista tradicionalista, ao qual deteremos maior atenção. Entenderemos as obras de arte como uma prática social, que se constrói na precisa continuação da historicidade da forma plástica e no seio social ao qual o seu produtor se encontra inserido. Para tal nos aproximaremos do modelo explicativo construído pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, que tem como termos fundamentais os de campo e de habitus. Priorizamos o cruzamento das fontes escritas e visuais, levando em consideração que cada uma possui seu modo de ser e ao mesmo tempo mantêm entre si relações complexas através de um funcionamento recíproco, instaurando uma forma de ver e dizer sobre a realidade produzindo sentidos e significados. |