Rotinas do tráfico: estratégias, custos e lucratividade na carreira escravista portuguesa (1750-1770)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ELLI, Moreno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9475
Resumo: Durante quatro séculos, aproximadamente 12 milhões de africanos escravizados foram embarcados com destino as Américas, seja para serem empregados no trabalho ostensivo das lavouras, seja em outros ofícios. A operacionalização deste comércio era financiada por diversos grupos mercantis que, atuando nas diferentes partes do Atlântico, deveriam angariar da melhor forma possível, as oportunidades que uma viagem negreira poderia proporcionar, vendendo fazendas, recebendo fretes e remetendo a mercadoria humana para a outra margem do oceano. Neste sentido, a carreira escravista portuguesa se sobressaiu com uma das mais duradouras e dinâmicas. Tanto em Angola, como acima do equador, na Costa da Mina, esses mercadores lidavam com diferentes agentes locais, estabelecendo relações que faziam parte do itinerário e pagando taxas ou serviços que faziam parte do cálculo mercantil. O objetivo da presente pesquisa é avaliar como os diferentes custos incidiam na lucratividade da empreitada, seja na armação, em bens e taxações que faziam parte do cotidiano daqueles que investiam neste comércio.