Objetivos e ações no ensino da matemática : investigando a coerência e os níveis de complexidade avaliados
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Educação Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5917 |
Resumo: | Neste trabalho, investigamos a coerência entre objetivos e ações do professor no Ensino de Matemática, tendo como lastro teórico a taxionomia de Bloom, mais precisamente, no que se refere aos níveis de complexidade das operações mentais. A amostra contempla um universo de quatro professores e quatro turmas da 2ª etapa do ensino fundamental. Consideramos como objeto de estudo a relação entre as intenções docentes e as ações solicitadas aos alunos, tanto durante as aulas, no processo de construção do conhecimento, quanto nos testes de verificação de aprendizagem. Tomamos para estudo o conteúdo Operações no campo dos números naturais (N), inteiros relativos (Z), racionais (Q) e reais (R) para a 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries, respectivamente. Como metodologia, a pesquisa extrapolou a dimensão quantitativa, adentrando pela pesquisa qualitativa, cujo foco é a descrição e a interpretação do processo. Os resultados indicam que há coerência entre as intenções explicitadas nos objetivos, pelos professores e as ações solicitadas aos alunos, embora, sinalizem para o baixo nível das operações mentais a que os nossos alunos são submetidos. Constatamos ainda que os professores não têm atentado para a necessidade e importância de trabalhar os diferentes e crescentes níveis de complexidade das operações mentais como forma de auxiliar o aluno a melhor situar-se e articular-se no processo de construção do conhecimento. Este estudo sinalizou a probabilidade do professor melhor conduzir o processo de ensino quando ele conhece o desenvolvimento cognitivo do aluno. |