Análise de eficiência e fatores condicionantes dos custos dos serviços públicos : um estudo para os municípios pernambucanos do período 2008-2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MOURA, Rafael Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7182
Resumo: O presente trabalho faz uma análise temporal do desempenho da gestão dos custos dos serviços públicos nos municípios pernambucanos entre os anos 2008 e 2014, através das relações entre gasto público e os serviços ofertados, apoiando-se no conceito de eficiência desenvolvido pela teoria econômica. A operacionalização é desenvolvida em duas etapas. Na primeira, foram estimados os escores de eficiência dos municípios através da Análise Envoltória de Dados (DEA), em que foi possível observar que os municípios da Região Metropolitana do Recife, apesar de possuírem as maiores receitas, foram os menos eficientes em todos os anos observados. Com base nos resultados dessa etapa, foi estimado também o índice de Malmquist, com o qual se observou que houve uma leve piora na produtividade total dos fatores, fato ocasionado tanto pelo regresso tecnológico, quanto pela piora na mudança de eficiência técnica da administração dos municípios. Na segunda etapa da análise, o modelo de regressão linear com erro padrão corrigido por painéis (PCSE-AR1) reforçaram a ideia de que municípios que se situam fora da RMR tendem a apresentar maiores escores de eficiência nos custos dos serviços públicos. Além disso, outros fatores influenciam negativamente o escore de eficiência, como o fato do chefe do executivo estar no segundo mandato seguido e maiores níveis de arrecadação tributária. Por outro lado, fatores como o adensamento demográfico e alianças políticas podem melhorar os escores de eficiência.