Ser mulher negra e quilombola : as trajetórias das resistências comunitárias das mulheres do Quilombo Cruz da Menina em Dona Inês/PB (2005 - tempo presente)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9701 |
Resumo: | No momento presente, as mulheres quilombolas vêm se destacando em uma luta coletiva pelos seus direitos e denunciando o racismo, sexismo e a luta pela terra empreendidas nas suas trajetórias. No território de Cruz da Menina, localizado na zona rural do município de Dona Inês no estado da Paraíba, não é diferente, são as mulheres as protagonistas das lutas coletivas, desde as movimentações pelo autorreconhecimento como “comunidade remanescentes de quilombos” até o nosso tempo presente. Assim sendo, neste trabalho investigamos as trajetórias coletivas das mulheres da Comunidade Quilombola Cruz da Menina, especificamente do núcleo familiar Silva, que são participantes assíduas da Associação da Comunidade dos Remanescentes de Quilombos Cruz da Menina (ACRQCM) e/ou compõem o corpo organizacional da instituição como lideranças. Por meio da metodologia da História de Vida como uma escuta comprometida, engajada e participativa (SILVA, et. at.) (2005), buscamos investigar como as mulheres quilombolas de Cruz da Menina vem lutando na contemporaneidade pelos direitos historicamente negados à população negra. Com isso, temos como recorte temporal o ano de 2005 que marca o início das mobilizações femininas na construção da identidade quilombola a partir de um trabalho de memória das nossas interlocutoras até o momento presente. Posto isto, esta pesquisa se aproxima do campo de estudos das Histórias das Mulheres, através de um ponto de vista feminista negro (COLLINS, 2019), no qual nossas interlocutoras serão o eixo central das análises perpassadas pelo aparato teórico da interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019). |