Análise não-linear dos diferentes ritmos cerebrais nos registros do EEG em humanos com epilepsia e no ECoG de ratos em status epilepticus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: MORAES, Renato Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4661
Resumo: Nos últimos 25 anos, grandes avanços têm ocorrido nas técnicas de análise não-linear aplicadas a séries temporais. Essas técnicas têm nos ajudado a entender como sistemas dinâmicos se comportam com o passar do tempo. O cérebro é considerado o sistema dinâmico mais complexo conhecido pelo homem, e como tal apresenta grandes desafios para a compreensão de seus processos, tanto fisiológicos quanto patológicos. Nesse trabalho, tentamos compreender melhor a epilepsia, uma patologia cerebral que afeta milhões de indivíduos em todo o mundo. Os registros de eletroencefalograma (EEG) e eletrocorticograma (ECoG) são bastante utilizados na clínica para o diagnóstico e acompanhamento da epilepsia, porém as informações contidas nestes registros são subutilizadas, uma vez que são analisadas geralmente pelo olho clínico. Sabe-se que estão contidas no EEG e ECoG, algumas freqüências específicas tais como alfa(α), beta(β), teta(θ), delta(δ) e gama(γ), e que elas possuem propriedades interessantes para diagnóstico de algumas patologias cerebrais. Através da DFA (Análise de Flutuação sem Tendência), técnica usada para verificar correlação de longo alcance em séries temporais, e de uma derivação dessa, o Índice de parabolicidade (b), conseguimos verificar algumas diferenças nos sinais de ECoG e EEG, para uma condição normal e epiléptico, entre as diferentes ondas cerebrais, tanto num modelo animal quanto em registros de humanos.