Práticas de controle interno nas operadoras de saúde suplementar do Estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: QUEIROZ NETO, Herrisson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Controladoria
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8250
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo identificar as características das práticas de controle interno aplicados nas operadoras de saúde suplementar do Estado de Pernambuco, verificando a caracterização, as funções e as atividades de controle interno, inclusive sob a perspectiva do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission- COSO. Justifica-se tal propósito pela possibilidade de os controles internos influenciarem, diretamente, na melhoria dos resultados de uma empresa, proporcionando uma maior eficácia e eficiência da operacionalização organizacional; consequentemente, alcançando os objetivos organizacionais e a solvência das operadoras de saúde suplementar do Estado de Pernambuco. Para alcançar o objetivo, utilizou-se de uma metodologia na forma descritiva, tendo como instrumento de coleta de dados o questionário. O universo da pesquisa foi de 17 operadoras de saúde suplementar mas, destas, apenas 10 mostraram-se disponíveis em contribuir para o desenvolvimento desta pesquisa, respondendo ao questionário. Para analisar tais respostas, utilizou-se da estatística descritiva e da inferencial, com auxílio do software Microsoft Office Excel 2013 e do Stata Statistical Software, versão 2014. Observou-se, então, que dos respondentes, 50% tinham mais de 50 anos e eram experientes na empresa. Constatou-se em 100% das operadoras a não existência de órgão estabelecido de controle interno; e, apesar de não possuírem o setor/departamento de controles internos, as funções e atividades, ora abordadas por sua maioria, (84,85% de concordância) estão sendo executadas. Pôde-se evidenciar certo grau de importância, pelas concordâncias, da gestão com o controle interno e constatou-se que as práticas de controle interno sob a perspectiva do COSO estão sendo aplicadas em sua maioria, 77,1%. Na análise das correlações, o componente com maior proximidade foi o da atividade de monitoramento, cuja menor relação de significância apurada foi de 0,89. Evidenciou-se, ainda, a existência de relação entre o perfil das operadoras, quanto ao porte e às características de seus controles internos. Pelos aspectos abordados e apurados, observa-se a relevância das práticas de controle interno na gestão das operadoras de saúde suplementar do Estado de Pernambuco, o que pode contribuir para uma operação eficaz e eficiente.