A tradução intersemiótica em gêneros multimodais : retextualização e produção inferencial
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Letras (PROFLETRAS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8040 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo abordar contribuições da tradução intersemiótica em gêneros multimodais, a partir da mobilização dos conceitos de retextualização e de inferência, no desenvolvimento da capacidade de leitura, produção e tratamento das linguagens, levando em consideração análises de produções textuais de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de São Joaquim do Monte – PE. Justifica-se no âmbito de carências e possibilidades simultaneamente, pelo fato de identificarmos, em práticas pedagógicas cotidianas, e em avaliações externas como SAEB e SAEPE, que os alunos apresentam dificuldade em realizar operações inferenciais em gêneros multimodais e, por outro lado, pelo fato de documentos e diretrizes apontarem os gêneros multimodais como possibilidade de trabalho. Para fundamentar os objetivos e posições, nos pressupostos teóricos, conferimos à linguagem, língua e signo a dimensão semiótica-dialógica de Bakhtin (2006). Discorremos sobre os critérios da textualização a partir de Marcuschi (2008), Barros (2008) e Antunes (2010), amparados em Beaugrande e Dresler (1981); vinculamos a abordagem do gênero aos estudos de Kress (1989), Balocco (2005) e Dionísio (2005); aprofundamos o conceito de tradução intersemiótica, concebida por Plaza (2003). Sobre a (re)textualização, corroboramos as elaborações teóricas de Marcuschi (2001), Travaglia (2003), Dell’Isola (2007), e Dikson (2018). Por fim, fazemos uma breve incursão da concepção de leitura como atividade interativa, sustentada a partir de Koch (2006) para considerarmos o processo de inferência, a partir de Dell’Isola (2001), Koch (2006) e Marcuschi (2008). Alinhamos a metodologia à abordagem qualiquantitativa (MINAYO, 2001), com vinculação ao modelo de pesquisa-ção, em Thiollent (2011), e didatização dos procedimentos na estratégia de oficinas, conforme Paviani & Fontana (2009). Como fruto das oficinas, montamos dois corpora de análise específicos: produções de resumos esquemáticos e produções de cartuns, com os quais realizamos exercícios de análise. A partir dos resultados da análise, que mostram a produtividade da atividade de tradução intersemiótica, e do trabalho com a (re)textualização e a produção de inferências em gêneros multimodais, propusemos um modelo de trabalho com gêneros multimodais partindo da tradução intersemiótica, a partir do que foi aprendido. As conclusões destacam o bom aproveitamento da experiência realizada, bem como a possibilidade de outros investimentos teóricos sobre a questão. |