Avaliação do diagnóstico do mormo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7288 |
Resumo: | O Mormo constitui-se em uma doença altamente contagiosa dos solípedes causada pela Burkholderia mallei, uma bactéria Gram-negativa, não móvel e cocobacilo aeróbio, infectando primariamente equínos, asininos e muares, entretanto humanos são considerados hospedeiros acidentais. Burkholderia mallei está relacionada na lista de doenças da Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE) como doença de importância de saúde pública, e devido ao seu alto potencial de infecção é referenciada como agente de bioterrorismo. De acordo com a OIE o diagnóstico compreende o teste sorológico, alérgico, isolamento bacteriano e testes de biologia molecular, sendo a fixação do complemento, o teste oficial a ser realizado para trânsito de animais. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da Portaria Nº 22, de 16 de março de 2018 do Ministério, utiliza o teste da Fixação do Complemento e Elisa para triagem dos animais, sendo aqueles reagentes, testados posteriormente com o Western Blotting para confirmação. Neste trabalho, temos como objetivo identificar filogeneticamente as cepas circulantes em território nacional para os animais suspeitos de Mormo. A partir do isolamento bacteriano foram identificados 08 resultados compatíveis com a Burkholderia em amostras oriundas de vigilância epidemiológica em áreas focos da doença. O sequenciamento demonstrou a circulação das cepas Burkholderia pseudomallei e Burkholdeia mallei, em território brasileiro onde há presença do Mormo. Os resultados mostram a diferenciação das estirpes circulantes em território nacional e proporciona o conhecimento de sua epidemiologia e virulência, auxiliando posteriormente em formulações de medidas para controle e erradicação da enfermidade. |