Ceras epicuticulares de genótipos de Arachis hypogaea L.: composição e efeito do estresse hídrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Janaína Carvalho de Souza, Renata
Orientador(a): Fernandes Morais de Oliveira, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/386
Resumo: A superfície aérea primaria das plantas é recoberta pela cutícula, uma camada hidrofóbica que desempenha um papel importante na restrição a perda de água. Um dos principais componentes funcionais da cutícula, as ceras epicuticulares, têm sido muito investigadas em espécies de interesse econômico. O objetivo deste trabalho foi analisar a composição química da cera epicuticular foliar em quatro genótipos de Arachis hypogaea L. (BR1, BRS 151 L-7, BRS Havana e LiGO-PE06) e de duas espécies selvagens (A. monticola e A. stenosperma) e verificar o efeito do estresse hídrico na biossíntese dos componentes cuticulares. A cera epicuticular foi obtida de folíolos provenientes de seis indivíduos adultos cultivados em condições normais de suprimento hídrico e sob estresse, e analisada por cromatografia gasosa. O teor de cera variou de 3,9 a 9,0 μg.cm-2 (nos genótipos) e de 6,0 a 7,4 μg.cm-2 para as espécies selvagens (A. monticola e A. stenosperma), respectivamente. Três classes lipídicas foram identificadas tanto nos genótipos como nas espécies selvagens: nalcanos, álcoois alifáticos e ácidos graxos. Não foram observadas diferenças significativas entre os teores de cera para os genótipos e/ou espécies e o tratamento adotado e as respostas das plantas ao estresse hídrico são dependentes do genótipo. Ácidos graxos e n-alcanos se mostraram sensíveis a restrição hídrica. A distribuição quantitativa dos homólogos cuticulares difere dependendo do regime hídrico adotado