Diferentes fontes de fibra associadas à palma forrageira para cabras em lactação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LIMA, Isislayne Estevão de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8951
Resumo: Nos diferentes sistemas de produção, a forragem é o principal recurso alimentar para a pecuária mundial, em particular, quando se trata de ruminantes. No entanto, forragem de boa qualidade muitas vezes não está disponível ao longo do ano devido a condições ambientais variáveis, como temperatura, umidade e baixa pluviosidade ou localização, causando flutuação substancial na disponibilidade e qualidade de forragem. Em regiões semiáridas, esse fato é ainda mais preocupante. A opção por forrageiras adaptadas ao clima semiárido, como a palma forrageira, se torna indispensável para a sustentabilidade dos sistemas. Devido a sua característica bromatológica, é necessário associá-la a alimentos volumosos (silagens, fenos, resíduos da agroindústria, entre outros) para maximizar o desempenho animal. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes fontes de fibra associadas à palma forrageira em dietas para cabras em lactação sobre o consumo e digestibilidade de nutrientes, comportamento ingestivo, produção e composição de leite. As fontes de fibra avaliadas foram: silagem de milho, silagem de sorgo, feno de pangolão e bagaço de cana-de-açúcar. Doze cabras da raça Saanen com peso médio de 48,9±7,3kg e produção média de 2,8±0,7kg de leite/dia foram distribuídas em três quadrados Latino 4 x 4, com quatro animais, quatro tratamentos e quatro períodos experimentais. O consumo de matéria seca (2,58kg/dia) e orgânica (2,30kg/dia), proteína bruta (0,385 kg/dia), extrato etéreo (0,170 kg/dia), fibra em detergente neutro (0,895 kg/dia), carboidratos não fibrosos (0,858 kg/dia) e energia metabolizável (5,66 Mcal/dia) não diferiram entre os tratamentos (P>0,05). As fontes de fibra não influenciaram a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes (P>0,05). A associação da palma forrageira com as silagens, feno e bagaço de cana-de-açúcar não alterou a produção de leite sem correção, corrigido para 3,5% de gordura e corrigido para energia (2,78; 2,53 e 2,55 kg/dia, respectivamente), além da composição do leite (P>0,05). As dietas não provocaram alterações no comportamento ingestivo (P>0,05). Uma vez que não houve alteração entre as fontes de fibra, a escolha a ser utilizada fica na dependência de disponibilidade e preço.