Desenvolvimento de iogurtes probióticos e simbióticos sabor cajá (Spondias mombin L.)
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Ciências Domésticas Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5082 |
Resumo: | A relação direta entre saúde e dieta já é comprovada cientificamente. Alimentos funcionais, especialmente os que contém probióticos, prebióticos e simbióticos, estão sendo muito procurados pela população. Alimentos à base de leite carregam uma diversidade de apelos voltados à saúde, tendo alguns deles propriedades terapêuticas. Objetivou-se com este estudo, desenvolver iogurtes probióticos e simbióticos sabor cajá e caracterizá-los quanto à parâmetros de qualidade. Quatro tipos de iogurtes foram elaborados, sendo eles: dois simbióticos e dois probióticos, ambos com leite integral (I1 e I2) e leite desnatado (D1 e D2) respectivamente. Foram submetidos à análises físico-químicas, avaliação da vida de prateleira, com análises de microrganismos indicadores de qualidade, quantificação das bactérias lácticas presentes nas formulações e análises sensoriais. Quanto às análises físico-químicas as formulações apresentaram variações significativas para todos os parâmetros avaliados na composição centesimal, os teores de açúcares totais não demonstraram diferenças significativas, porém a formulação simbiótica com leite desnatado apresentou valores significativamente maiores para os teores de açúcares redutores, enquanto as formulações, simbiótica com leite integral e probiótica com leite desnatado, apresentaram maiores valores para os açúcares não redutores. Cálcio e fósforo apresentaram diferenças significativas entre as formulações, porém com valores aceitáveis podendo caracterizá-los como fontes destes minerais. Não houve diferença significativa quanto ao teor de sólidos solúveis. As contagens de bactérias lácticas obtiveram valores elevados sendo as formulações consideradas probióticas segundo a legislação. A adição de FOS destinada a elaboração dos iogurtes simbióticos sabor cajá, não influenciou a viabilidade dos probióticos durante o período de estocagem nem o teor de fibra bruta. Durante a vida de prateleira houve diminuição do pH e aumento significativos da acidez, porém com valores dentro do limite permitido pela legislação. As formulações apresentaram qualidade higiênico-sanitária satisfatória, durante todo período de armazenamento. Todas as formulações analisadas foram bem aceitas pelos consumidores, para todos os atributos avaliados no teste sensorial, assim como o índice de aceitabilidade e intenção de compra, portanto, as formulações estudadas apresentaram-se viáveis em termos nutricionais e sensoriais, além da estabilidade microbiológica durante o armazenamento, com potencial aproveitamento pela indústria de alimentos. |