O Mestre de moços : Bento Teixeira e a cultura letrada na América portuguesa em fins do século XVI (c.1566 - c.1595)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SOUZA, Juarlyson Jhones Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4753
Resumo: Este trabalho tem como objetivo historicizar as formas de transmissão da cultura letrada na América portuguesa durante a segunda metade do século XVI, através da trajetória do letrado Bento Teixeira. A difusão da cultura escrita e letrada ocorria por meio dos Colégios Jesuítas, principais instituições responsáveis pela formação de letrados na sociedade colonial. Tais Colégios se encontravam em processo de estruturação durante os Quinhentos, seu momento inicial. Contudo, aspectos desta cultura letrada foram difundidos na sociedade da época através de um âmbito alternativo ao destas instituições formativas. A mediação exercida por sujeitos como Bento Teixeira, um letrado que obteve formação nos Colégios Jesuítas da Colônia, promoveu uma irradiação de práticas letradas em círculos de judaizantes, por meio de traduções bíblicas do latim e de leitura oralizada, e na sociedade de uma forma geral, a partir do seu ensino leigo da tecnologia escrita e da gramática latina. Utilizamos como recurso a trajetória de vida para construirmos este trabalho, com base principalmente na documentação inquisitorial – entre denúncias, confissões e processos –, na documentação jesuítica e no relato de cronistas dos séculos XVI e XVII. Através da trajetória de Bento Teixeira, pretendemos analisar as práticas culturais que poderiam definir os sujeitos como homens de letras no contexto específico do século XVI.