É na lei e na marra : a organização do carnaval do Recife (1955 -1964)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6176 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar e problematizar a história do Carnaval do Recife no período de 1955-1964. Nessa época, organizar o reinado de Momo tornou-se uma prioridade política, pois os administradores julgavam necessário criar políticas públicas capazes de solucionar uma questão que há décadas era destaque nos periódicos da cidade: salvar o Carnaval do Recife da “decadência”. A década de 1950 é um marco para historiografia que analisa o Carnaval do Recife. Logo após o fim dos festejos momescos de 1955, a Prefeitura da cidade, através do projeto de lei de autoria do Vereador Antônio Batista de Sousa, tenta tomar para si a organização da festa. Segundo alguns periódicos, a medida surge na tentativa de “salvar o reinado de Momo”, que segundo os mesmos, estava “morrendo aos poucos”. Desse modo, em 1955, o prefeito Djair Brindeiro sancionou a lei Nº 3.346, de sete de junho, oficializando o Carnaval da cidade, que passou a ser organizado pelo Departamento de Documentação e Cultura (DDC). Essa lei tinha por objetivo a promoção do Carnaval voltado para a tradição, preservando assim os clubes de frevo, maracatus e os clubes de caboclinhos. Entre as medidas propostas pela lei, foi prevista uma ajuda financeira aos blocos, escolas de samba e demais agremiações Carnavalescas que contribuíssem para animação e consolidação do Carnaval do Recife. Nesta pesquisa analisamos as disputas políticas, sociais e as proibições às práticas consideradas subversivas, que eram comuns nos dias de Momo. No entanto, ressaltamos também a resistência dos populares que equiparavam-se a qualquer tipo de norma ou proibição. |