Vegetação e heterogeneidade ambiental de um remanescente de floresta estacional semidecidual montana
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Botânica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7278 |
Resumo: | O presente trabalho foi realizado em uma área de floresta semidecidual montana da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Pedra D’anta – PE, com objetivo de avaliar se existem mudanças estruturais na vegetação, em escala local de fragmento, e se essas são explicadas pela variação topográfica (topo, encosta e vale), de altitude e das características do solo. Foram plotadas 50 parcelas contínuas de 20x10 m, distribuídas nas condições de topo, encosta e vale e incluídos todos os indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5. Foram mensuradas/coletadas em cada unidade amostral as seguintes variáveis ambientais: altitude, biomassa de serrapilheira, cobertura do dossel e amostras compostas de solo. A densidade total registrada para o fragmento foi de 1.653 ind.ha-1 e a área basal total de 25,33 m².ha-1. As condições topográficas de topo e encosta diferiram significativamente para o número de indivíduos, altura e diâmetro, sendo os dois primeiros maiores no topo e o diâmetro na encosta. A cobertura do dossel não diferiu entre condições. Das variáveis do solo apenas os teores de alumínio e magnésio foram influenciados pelas variações de altitude presentes no fragmento. A biomassa de serrapilheira variou de 3,38 t/ha (vale) a 4,45 t/ha (encosta). As análises de regressão linear múltipla indicaram que entre os parâmetros estruturais da vegetação a distribuição do número de indivíduos variou em função da altitude, do pH e do cálcio; a de diâmetro em relação a biomassa de serrapilheira e a altitude; e as variações de altura e cobertura do dossel não tiveram relação com as variáveis abióticas analisadas. Diante dos resultados, conclui-se que em escala de fragmento o aumento de altitude, associado à topografia, exerce um efeito positivo na densidade, negativo em relação ao diâmetro e indiferente para a altura das plantas e cobertura do dossel; além de ser preditora de alterações nas características do solo. |