Produção da proteína recombinante p26 fusionada à MBP para diagnóstico da anemia infecciosa equina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FONTES, Karin Florencio Lins de Paiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7105
Resumo: A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada por um lentivírus da família Retroviridae e é considerada uma das viroses mais importantes em equinos no mundo. É uma infecção crônica, sem tratamento, prevalente em regiões de clima quente e úmido favorável à transmissão por insetos hematófagos. O diagnóstico oficial da doença é realizado através da detecção de anticorpos circulantes nos testes IDGA e ELISA. Visando aumentar a produção proteica e melhorar o desempenho dos testes sorológicos, a sequência do gene p26 foi otimizada com relação aos códons preferenciais para uso em E. coli e fusionada à proteína ligante de maltose com rendimento 2mg/ml de cultura celular. A proteína de fusão recombinante resultante (p26rec) foi detectada por SDS- PAGE e Western blot com anticorpo monoclonal anti-HIS. A p26rec do VAIE foi utilizada como antígeno no desenvolvimento e avaliação por IDGA e ELISA (IDGArec e ELISArec). Após a análise de 569 soros de equinos, foi determinada a sensibilidade diagnóstica (SeD) e a especificidade diagnóstica (SpD). O ponto de corte para o ELISArec (>29.51%) foi determinado pela análise da curva ROC. Para o IDGArec ambos a SeD e a SpD foram de 100% e para o ELISArec foram de 100% e 99,6% respectivamente. A p26rec vem se mantendo com título estável há mais de três anos armazenada a 4°C. Os resultados encontrados mostram o alto grau de confiança obtido com a p26rec nos testes IDGArec e ELISArec, podendo assim ser recomendados no diagnóstico sorológico da AIE.