Diagnóstico da Anemia Infecciosa Eqüina: análise comparativa de sistemas comerciais de diagnóstico por imunodifusão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Antonia Regina Sessa da lattes
Orientador(a): Mazur, Carlos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Veterinária
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14301
Resumo: O Brasil possui atualmente o segundo maior rebanho de eqüídeos do mundo e a Eqüideocultura Brasileira desempenha um importante papel no desenvolvimento do setor de agronegócios. Entre as doenças infecciosas que afetam a eqüinocultura nacional, a Anemia Infecciosa dos Eqüinos (AIE) tem se mostrado de difícil controle. A AIE é causada por um retrovírus, apresenta uma distribuição mundial, e é reconhecida como a mais importante doença dos eqüinos. Entre os sinais clínicos mais comuns, na fase aguda da doença, encontram-se a anemia seguida de icterícia nas mucosas, edema ventral, mioglobinúria, caquexia e, principalmente, febre intermitente. Como não há tratamento, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) determina, através de mecanismo legais, uma política de exame obrigatório em laboratórios credenciados, para o transporte e comercialização de eqüídeos no País. O exame é baseado na prova de Coggins, uma imunodifusão em ágar gel do soro do animal testado contra antígeno do vírus da AIE. Como a infecção é vitalícia, animais soropositivos são eutanasiados por Médicos Veterinários do MAPA. Considerando que a precisão dos resultados é crítica, posto que animais falso positivos podem ser sacrificados inutilmente, e falso negativos preservados como fonte de infecção, surgiu o interesse de um análise sistemática da reprodutibilidade dos kits e possíveis fontes de erro no diagnóstico. Para esta finalidade, soros positivos e negativos, referenciados pela repetição dos testes de Coggins e ELISA, foram avaliados pela prova de IDGA, comparativamente com três kits de diferentes fabricantes. Nos experimentos de reprodutibilidade, observou-se uma grande distinção na qualidade da linha de precipitação promovida pelos soros positivos nos testes nos diferentes kits. Este fenômeno pode ser justificado pela utilização das condições técnicas legais, determinadas por portaria do MAPA, que são distintas das recomendações dos fabricantes de dois dos kits analisados. Mesmo assim, a avaliação da reprodutibilidade dos resultados dos kits com os soros referenciados mostrou elevada correlação.