Produtos formulados a base de óleos essenciais para o manejo de populações de traça-das-crucíferas, Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae), resistentes ao ingrediente ativo deltametrina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MELO, João Paulo Ramos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7751
Resumo: A traça-das-crucíferas, Plutella xylostella (L.) (Lepidopera: Plutellidae), é uma praga severa que pode reduzir em 95% a qualidade das brassicas e o principal método de controle é com inseticidas sintéticos que em aplicações excessivas e sucessivas a praga pode adquirir resistência ao ingrediente ativo do produto. Para diminuir a resistência de insetos a inseticidas existem as formas alternativas de controle e uma delas é o uso de inseticidas botânicos. Dessa forma, essa Tese teve como objetivo avaliar a atividade inseticida de formulações com óleo essencial (OE) como principio ativo, bem como suas misturas, para uso no controle da P. xylostella, auxiliando no manejo integrado de praga, reduzindo os impactos ambientais e danosos à produção agrícola que os inseticidas sintéticos promovem. A atividade inseticida foi avaliada por meio de bioensaios de deterrência alimentar, toxicidade larval e ovicida, comparados com os inseticidas Decis®, Prêmio® e Azamax®. Os resultados demonstraram que OE da espécie Citrus limon (L. Burm) apresentou a melhor CL50 para a família Rutaceae e para família Myrtaceae foi o OE de Eugenia caryophyllus (L.) comparado com a população resistente a deltametrina. As mistura binária para manejo da resistência de P. xylostella apresentou 77,50% de misturas binárias sinérgicas entre os produtos sintéticos, botânico e OEs estudados. Nos produtos sinérgicos, 69,85% apresentaram sinergismo muito forte e a toxicidade larval com índice de redução de concentração (IRC) de 1.281,65 vezes para o Eucalyptus globulus (Labill.) quando misturado com o OE de Citrus aurantiifolia (Tanakae). A mistura que reduziu em 31,35 vezes na CL50 da deltametrina foi com Eucalyptus citriodora (Hook). Os OEs estudados são promissores para seu uso no manejo da P. xylostella e possuem grande potencial de serem produzidos industrialmente devido a formulações que facilitam a aplicação do produto e podem ser implantados no mercado de inseticidas botânicos.