Degradabilidade ruminal e digestibilidade intestinal da proteína do grão e de farelos de soja, pela técnica dos três estágios in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Montagner, Daniel
Orientador(a): Muhlbach, Paulo Roberto Frenzel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/72653
Resumo: Grãos de soja submetidos a tratamento térmico e/ou químico e farelos de soja de diferentes empresas foram avaliados em dois experimentos. No primeiro, foi verificado que a temperatura e o tempo de exposição do grão de soja ao calor e a adição de lignossulfonato de cálcio diminuiram significativamente a quantidade de amônia liberada in vitro após incubação de 6 horas e a degradabilidade da proteína após incubação ruminai in situ de 16 horas. A correlação entre essas duas variáveis foi alta (r = 0,9667). Houve diferença significativa na digestibilidade enzimática da proteína não degradada no rúmen. No segundo experimento, 21 amostras de farelos de soja oriundas de 5 empresas foram avaliadas quanto à degradabilidade ruminai da proteína bruta in vitro e in situ e foi determinada a digestibilidade enzimática da proteína que escapou da degradação ruminai. Foram verificadas diferenças significativas entre empresas, quanto à quantidade de amônia liberada in vitro, variando de 22,71 a 29,04 (%N-total), quanto à porção de proteína não degradável no rúmen (PNDR), variando de 46,12% a 54,56% e quanto à digestibilidade intestinal desta proteína (Dl), variando de 81,86% a 85,23%. Em conseqüência, houve diferenças entre os farelos quanto à proteína não degradável no rúmen digestível no intestino delgado (PNDRD), variando de 39,13 a 44,72 (3/0 PB) e 195,02 a 223,69 (g/kg MS). Pode-se concluir que há diferenças na degradabilidade ruminai e digestibilidade intestinal da proteína de amostras de farelos de soja produzidos no Rio Grande do Sul.