Digestibilidade e valor biológico da proteína da levedura seca (Saccharomyces spp.) e do farelo de soja para coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Fazano, Ana Regina Techiatti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-192230/
Resumo: O experimento teve a finalidade de determinar a qualidade da proteína da levedura seca (Saccharomyces spp) de destilarias de álcool de cana-de-açúcar para coelhos em crescimento, através da digestibilidade e do valor biológico, comparativamente ao farelo de soja. O ensaio teve a duração de 28 dias, sendo 18 dias para a fase preliminar e 10 dias para a fase de coleta. Utilizou-se 20 láparos recém-desmamados com peso médio inicial de 930g e idade de 40 dias, de ambos os sexos, das raças Califórnia e Nova Zelândia Branco. Os animais foram alojados em gaiolas metab6licas medindo 0,58 x 0,42 x 0,30 m e equipadas com comedouros e bebedouros automáticos. Foram testados 4 tratamentos, através de um esquema fatorial envolvendo 2 fontes de proteína (levedura seca e farelo de soja) e dois níveis de proteína (8 e 12%). Para cada tratamento foram utilizados 5 repetições de 1 animal. As médias dos coeficientes de digestibilidade aparente da proteína do farelo de soja: 93,37 e 91 ,44%, respectivamente para as rações contendo 8 e 12% de proteína bruta foram maiores (P < 0,01) aos observados para a levedura seca: 85,85 e 87,72%, respectivamente para os mesmos níveis protéicos. As diferenças quanto a valor biológico da proteína do farelo de soja: 51,96 e 56,53 e da levedura seca: 55,37 e 57,17 não foram estatísticamente diferentes nos dois níveis de proteína estudados. Sugeriu-se que parte do nitrogênio não protéico da levedura foi utilizado pelos microorganismos do ceco na síntese protéica.