Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Machado, Laura Gomes |
Orientador(a): |
Silva, Ana Celina Figueira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/277570
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo analisar a presentificação das mulheres nas exposições que o Museu Julio de Castilhos realizou no período de 2011 e 2022. Toma como objeto de estudo especificamente duas exposições realizadas no intervalo de tempo pesquisado: a exposição temporária “Isaura e Adelina: mulheres negras na Porto Alegre do século XIX”, realizada em 2014 e a exposição de longa duração “Narrativas do Feminino”, iniciada em 2020. A pesquisa identifica quais coleções foram selecionadas para as exposições analisadas, identificando o processo de formação das exposições e o segmento social a que se relacionam; bem como a narrativa museal de representatividade das mulheres. Utiliza autores como Hall (2006); Wichers (2018); Oliveira (2018); Butler (2018a e 2018b); Chartier (1988, 2002, 2021) e Pesavento (1995, 2003, 2006a e 2006b), dentre outros, para fundamentar teoricamente os conceitos de identidade cultural, feminismo, colecionismo, gênero e representação, no sentido de representatividade, e relaciona esses conceitos com as práticas museológicas, a fim de entender o papel dos museus para com a representatividade das mulheres. Adota uma metodologia qualitativa, empregando técnicas de levantamento bibliográfico e análise documental, com estudo de caso. Analisa como as exposições no Museu podem servir como meios de resistência cultural, desafiando a presentificação convencional e promovendo uma narrativa mais inclusiva e representativa. Identifica a importância de práticas curatoriais conscientes que reconhecem e valorizam as contribuições das mulheres na sociedade e na cultura. Revela que as exposições apresentaram um espectro diversificado de mulheres, abrangendo diferentes períodos históricos, desde a pós-abolição até a primeira metade do século XX, ao presentificar mulheres em variadas condições sociais: esposas de políticos renomados, como Honorina de Castilhos, mulheres negras como Isaura de Bittencourt, mulheres educadoras, como Adelina de Bittencourt e mulheres libertas comerciantes, como Tia Forosa. Considera que o Museu Julio de Castilhos apresenta uma mudança significativa na abordagem das questões de gênero, contribuindo para a sensibilização e a promoção da diversidade e inclusão por meio de suas práticas museológicas. |