Modelo econômico de gestão ambiental - MEGA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ben, Fernando
Orientador(a): Kliemann Neto, Francisco Jose
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12542
Resumo: objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo de gestão ambiental que analise os impactos econômicos identificados em empresas, visando preencher uma lacuna evidenciada na gestão empresarial – a falta de integração entre os aspectos econômicos da gestão ambiental. Tal proposta se justifica em função do entendimento dos aspectos ambientais no contexto empresarial ser uma necessidade para a competitividade das empresas nos mais variados segmentos. Entretanto, a compreensão das diversas variáveis que se relacionam com tais questões não é tarefa simples, tampouco realizada com freqüência pelas organizações. Nesse sentido, o presente trabalho apresenta um modelo econômico de gestão ambiental – MEGA. Com base na realização de um diagnóstico inicial, o modelo realiza análises dos custos operacionais ambientais, sua relação com a contabilidade ambiental e com os custos da qualidade ambiental. Para avaliar a relevância dos investimentos nesta área ou das ações desenvolvidas nesse sentido, o modelo utiliza análises mono e multicriteriais, bem como relações de benefício-custo para a avaliação econômica de tais fatores. A definição de indicadores ambientais e de planos de melhoria igualmente é utilizada. O modelo é aplicado em duas empresas do setor moveleiro. Em função de uma das empresas analisadas considerarem as questões ambientais nas decisões organizacionais a mais tempo do que a outra se observa a existência de uma quantidade mais elevada de análises avaliativas, enquanto que na outra empresa as análises foram propositivas. Contudo, destacam-se em ambas as empresas a limitação na base de dados para a utilização no modelo, onde os dados foram obtidos dos vários subsistemas existentes nas mesmas. Essas aplicações práticas do MEGA mostraram diferenças entre ambas no tratamento das questões ambientais, tanto nos aspectos qualitativos como nas análises quantitativas referentes às variáveis econômicas envolvidas nas análises.