Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Schffer, Paula Nogueira Machado |
Orientador(a): |
Toldo Junior, Elirio Ernestino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/273779
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Resumo: |
Na costa norte do Golfo San Matías, Argentina, se desenvolve a Bahía San Antonio, com área aproximada de 160 km². A região apresenta uma diversidade de sistemas deposicionais, tanto na parte interna como na parte externa da baía, morfologicamente representados pelos depósitos de planícies e canais de maré, cristas de praia (beach ridges), praias e dunas. Neste ambiente relativamente protegido pela Península Villarino, contra a elevada energia das ondas provenientes do golfo, a circulação das águas é governada por um regime de macro-marés semi diurnas com amplitudes de sizígia de até 9 m, que ingressam através do único canal, comunicando a baía ao oceano. As bordas da Península Villarino apresentam uma grande quantidade de cristas de praia, na forma de modernos e extensos depósitos de bioclastos, onde predominam bivalves com valvas inteiras, fragmentadas e gastrópodes. O objetivo deste trabalho consiste no desenvolvimento de modelos de arquitetura deposicional das coquinas da Península Villarino, através de mapeamento do terreno (DGPS) e aquisição de linhas por radar de penetração do solo (GPR), além de compreender a dinâmica sedimentar Holocênica-moderna desta região. Levantamentos com GPR foram realizados no setor da Praia de Punta Perdices na Península Villarino setores de depósitos bioclásticos, num total de 23 linhas GPR, onde se observam vários conjuntos de cristas de praia (Holocênicas) com largura média de 100 m, que se estendem por mais de 1 km, localizados na área abrigada da baía. Os dados GPR processados e interpretados são utilizados para investigar as relações laterais e verticais das fácies, as geometrias deposicionais e assinaturas geofísicas, desenvolvidas por mecanismos de progradação induzidos pela hidrodinâmica das ondas e marés. A gênese desses extensos e abundantes depósitos de bioclastos são discutidos, principalmente devido ao regime de macro marés da região e de deriva da baía semicircular. Modelos deposicionais de coquinas em ambientes de praias Pleistocênicas, Holocênicas e modernas são escassos na literatura, sendo que os resultados obtidos serão possivelmente analisados comparativamente com análogos de depósitos de hidrocarbonetos. |