Tromboembolismo venoso em pacientes pediátricos associado ao uso do cateter : experiência de 5 anos em um centro de referência para reabilitação intestinal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Donadel, Joana Sacheti Freitas
Orientador(a): Daudt, Liane Esteves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/229466
Resumo: Objetivo: Analisar o perfil clínico, laboratorial e epidemiológico dos pacientes pediátricos com falência intestinal que apresentaram diagnóstico de tromboembolismo venoso (TEV) associado ao uso de cateter venoso central (CVC). Métodos: Estudo de coorte, envolvendo crianças e adolescentes com falência intestinal, com indicação do uso de nutrição parenteral total (NPT), que tiveram diagnóstico ou não de trombose venosa, em acompanhamento no programa de Reabilitação Intestinal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, dentre o período de julho de 2014 a julho de 2019. Resultados: Foram revisados prontuários de 52 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino e com mediana de idade de 4 meses (IIQ 2-8.75 meses). Vinte e quatro pacientes foram diagnosticados com trombose durante o seguimento, com uma taxa de incidência de 0,9 tromboses por 1.000 cateteres-dia (Intervalo de confiança [IC] de 95%: 0,57-1,33/1000 cateteres/dia). Houve uma associação significativa entre trombose e o tempo de internação (p = 0,022) e o número de cateteres inseridos (p = 0,001). Evoluíram a óbito dez pacientes, vinte e dois ficaram em uso de NPT domiciliar, dezenove foram reabilitados e um foi encaminhado para transplante intestinal. Conclusão: Crianças com falência intestinal necessitando de nutrição parenteral total por longo prazo apresentam alto risco de desenvolver TEV associado ao uso de CVC, sendo importante desenvolver protocolos e estratégias visando a redução desta complicação.