Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Fialkowski, Luciano |
Orientador(a): |
Folberg, Maria Nestrovsky |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194100
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Resumo: |
Essa dissertação aborda a Alfabetização poetizada enquanto busca de redefinir o lugar da palavra na vida a partir das primeiras experiências na escola e enquanto objeto-causa da própria seriação que constitui o sistema escolar, situando-se, como conceito, dentro e fora do sistema. Distingue-se pela forma com que o aluno nela se insere, ao levar em conta o sentido da Alfabetização como experiência profunda da palavra. A Proa (holófrase, como contração das palavras “professora alfabetizadora”) enquanto lugar de relação com um ensino que situa a palavra poética como aquela capaz de mobilizar o aluno na direção da constituição do seu desejo de escrever, porém passando antes pelo discurso falado, através das fabulações e dos jogos de linguagem como experiência de criação. A hipótese de que é da intensa vivência da fala espontânea com seus alunos, com independência em relação à estrutura, que a Proa poderá compreender e empreender uma Alfabetização fundada no desejo do aluno em aprender a ler e escrever. Sem antes comparecerem as palavras no discurso poetizado a se produzir entre Proa e alunos, mantém-se em suspensão qualquer programa previamente estabelecido quanto ao ensino de como escrevê-las. A produção discursiva entre Proa e alunos é guiada pela mesma referência que produz a poesia e as formações do inconsciente, segundo a psicanálise, essenciais na constituição subjetiva. Fundamenta-se na teoria psicanalítica e na poética. Leva em conta o conceito de inconsciente, de fantasia e de poética na constituição das condições para o processo da Alfabetização, bem como no conceito de objeto a, em Lacan, objeto causa do desejo e constituinte da subjetividade em sua dimensão inconsciente. |