Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Zamberlan, Priscilla Mena |
Orientador(a): |
Freitas, Loreta Brandão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13704
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Resumo: |
O gênero Passiflora L. (Passifloraceae) é composto por mais de 520 espécies, classificadas em quatro subgêneros: Astrophea, Decaloba, Deidamioides e Passiflora. Embora algumas análises filogenéticas tenham sido realizadas nos últimos anos, sua classificação infra-subgenérica permanece em aberto. Com o objetivo de auxiliar na elucidação destas questões e caracterizar novos marcadores filogenéticos para o gênero Passiflora, análises com seqüências do gene plastidial que codifica a maior subunidade da enzima RNA-polimerase de cloroplasto (rpoC1), dos espaçadores internos transcritos do DNA ribossomal nuclear (ITS1 e ITS2) e do íntron b-c do gene nad1 do genoma mitocondrial, foram desenvolvidas para 121 espécies de Passiflora. As análises foram realizadas usando métodos de distância, máxima parcimônia, máxima verossimilhança e inferência bayesiana para cada subgênero em separado e para o conjunto total de dados. A monofilia dos subgêneros Astrophea, Decaloba e Passiflora foi confirmada, embora a monofilia do subgênero Deidamioides permaneça em aberto. Os resultados suportam, ainda, a existência de um quinto subgênero, Tryphostemmatoides. Análises realizadas para cada subgênero em separado demonstraram que esta estratégia é um método eficiente para a análise de marcadores com alta variabilidade entre os grupos, como é o caso dos subgêneros de Passiflora. ITS1 e ITS2 foram os marcadores moleculares mais informativos. Em geral, as superseções, seções e séries dos quatro subgêneros foram não-monofiléticas, sugerindo a necessidade de uma revisão cuidadosa dos caracteres morfológicos tipicamente usados em sua delimitação. |