Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Henkin, Carlos Gitz |
Orientador(a): |
Ruas, Roberto Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/31355
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Resumo: |
Como uma das formas de aumentar os níveis de qualidade e produtividade de seus produtos, processos e serviços, as empresas vêm investindo intensamente no maior envolvimento dos seus empregados no trabalho. Desta forma, as Atividades de Pequenos Grupos (APGs) foram altamente difundidas nas empresas japonesas e em muitos outros países. Neste trabalho, busca-se analisar a configuração das APGs do tipo CCQs, à medida que estes são adaptados à empresa pesquisada. Isto será feito observando e caracterizando-se os princípios, propósitos e as limitações do programa de melhorias da' empresa, bem como as insatisfações e dificuldades percebidas e encontradas, respectivamente, pelos seus usuários. Para isso, foi necessário entrevistar o corpo gerencial da empresa (14 entrevistados) e uma amostra de 309 trabalhadores. A investigação é, predominantemente, de natureza qualitativa, uma vez que se fundamentam num estudo de caso, elaborado com base em entrevistas em profundidade (semiestruturadas). Entretanto, com base nos questionários aplicados aos trabalhadores, utilizou-se a estatística descritiva, para facilitar a análise da configuração da referida APG, no sentido de responder algumas questões centrais do problema de pesquisa e os objetivos específicos do trabalho. Os resultados da pesquisa apontam, predominantemente, para uma atitude favorável dos trabalhadores e dos dirigentes da empresa quanto à utilização do PROMECON (Programa de Melhorias Contínuas da empresa) como ferramenta fundamental à Gestão da Qualidade. Entretanto, também se verificou que, diferente da visão dos dirigentes da empresa, para os trabalhadores, este programa possui certas limitações que lhes geram insatisfações. Conforme a análise realizada, o PROMECON caracteriza-se pela sua alta eficiência, em termos de resultados financeiros gerados e baixa eficiência em relação ao gerenciamento de sua estrutura de apoio técnico e funcional. Sua configuração e concepção mostram-se pouco orientadas ao incentivo e eficiência da dinâmica do trabalho em grupo, mas vêm trazendo excelentes resultados, entre eles, altos retornos financeiros à empresa e a certos indivíduos de grupos específicos do programa. |